Protestos contra o governo e participação popular marcam desfile cívico
Na manhã desta segunda-feira, milhares de baianos, como eu, se vestiram de azul, vermelho e branco para acompanhar o tradicional desfile de 2 de Julho nas ruas do Centro de Salvador. A data, que homenageia os corajosos homens e mulheres do povo que lutaram pela Independência da Bahia, em 1823, é a festa cívica mais aguardada de nosso calendário.
No percurso, que sai da Lapinha, na Liberdade, e termina no Campo Grande, pude fazer uma das atividades que mais gosto na política: ouvir as pessoas. Nessas conversas, confirmei uma grande insatisfação com o atual governo do Estado e um sentimento muito forte de mudança. Para melhor, é claro. O desejo de ver a Bahia voltar a crescer era proporcional à indignação por conta da forma pouco eficiente com que a nossa terra vem sendo gerida nos últimos anos.
Logo cedo, quando cheguei e me juntei aos partidários, amigos e admiradores que integravam o cortejo do PMDB, vi à frente o bloco dos professores, todos vestidos de preto, protestando contra a postura intransigente do Chefe do Executivo estadual na negociação para por fim à greve da categoria. A paralisação, que completa 84 dias nesta terça-feira (3), é a maior já registrada na Bahia e, se o impasse não for resolvido, caminha para dar um golpe de misericórdia na nossa já combalida educação pública.
As vaias recebidas pelo petista em vários trechos da caminhada, a injustificável e condenável tentativa de agressão, a antecipação em uma hora do começo do desfile, a recusa em fazer o discurso oficial e o alto aparato de segurança montado para evitar a aproximação dos populares e manifestantes evidenciaram o quão seu governo está desgastado e o tamanho da sua desaprovação nas ruas.
Da mesma forma que, legítima e democraticamente, tornou pública suas críticas com a situação da Bahia, a população de Salvador também soube demonstrar carinho e respeito por quem ama essa cidade. Não à toa, Mário Kertész e Nestor Neto, candidatos peemedebistas a prefeito e vice, respectivamente, foram calorosamente festejados durante o trajeto. Abraços, beijos, acenos e poses para fotos não faltaram.
Ao som da marchinha Deixa o Coração Mandar, crianças, jovens, homens e mulheres seguiram animados o bloco do PMDB até o fim. Uma verdadeira prova de que o povo de Salvador e da Bahia quer voltar a ter orgulho de sua terra. O mesmo orgulho que a cada ano renova-se na devoção e reconhecimento à figura do Caboclo e da Cabocla.
#2dejulho
Na manhã desta segunda-feira, milhares de baianos, como eu, se vestiram de azul, vermelho e branco para acompanhar o tradicional desfile de 2 de Julho nas ruas do Centro de Salvador. A data, que homenageia os corajosos homens e mulheres do povo que lutaram pela Independência da Bahia, em 1823, é a festa cívica mais aguardada de nosso calendário.
No percurso, que sai da Lapinha, na Liberdade, e termina no Campo Grande, pude fazer uma das atividades que mais gosto na política: ouvir as pessoas. Nessas conversas, confirmei uma grande insatisfação com o atual governo do Estado e um sentimento muito forte de mudança. Para melhor, é claro. O desejo de ver a Bahia voltar a crescer era proporcional à indignação por conta da forma pouco eficiente com que a nossa terra vem sendo gerida nos últimos anos.
Logo cedo, quando cheguei e me juntei aos partidários, amigos e admiradores que integravam o cortejo do PMDB, vi à frente o bloco dos professores, todos vestidos de preto, protestando contra a postura intransigente do Chefe do Executivo estadual na negociação para por fim à greve da categoria. A paralisação, que completa 84 dias nesta terça-feira (3), é a maior já registrada na Bahia e, se o impasse não for resolvido, caminha para dar um golpe de misericórdia na nossa já combalida educação pública.
As vaias recebidas pelo petista em vários trechos da caminhada, a injustificável e condenável tentativa de agressão, a antecipação em uma hora do começo do desfile, a recusa em fazer o discurso oficial e o alto aparato de segurança montado para evitar a aproximação dos populares e manifestantes evidenciaram o quão seu governo está desgastado e o tamanho da sua desaprovação nas ruas.
Da mesma forma que, legítima e democraticamente, tornou pública suas críticas com a situação da Bahia, a população de Salvador também soube demonstrar carinho e respeito por quem ama essa cidade. Não à toa, Mário Kertész e Nestor Neto, candidatos peemedebistas a prefeito e vice, respectivamente, foram calorosamente festejados durante o trajeto. Abraços, beijos, acenos e poses para fotos não faltaram.
Ao som da marchinha Deixa o Coração Mandar, crianças, jovens, homens e mulheres seguiram animados o bloco do PMDB até o fim. Uma verdadeira prova de que o povo de Salvador e da Bahia quer voltar a ter orgulho de sua terra. O mesmo orgulho que a cada ano renova-se na devoção e reconhecimento à figura do Caboclo e da Cabocla.
#2dejulho
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